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Domingos Amaral
Na jornada deste fim de semana, vários jornais desportivos escreveram que as assistências no Dragão estavam a descer muito, e que isso era um sinal do divórcio entre a equipa e os adeptos.
No entanto, foi uma conclusão precipitada, pois não é verdade que as assistências estejam a descer.
Até agora, e com 9 jogos para a Liga Zon Sagres já disputados em casa, a média de assistências no Dragão é de 30835 espectadores.
Ora, no ano passado, a média para os 15 jogos foi mais baixa, apenas 30278 espectadores.
Não parece pois haver uma grande diferença, e ainda por cima a média não está a baixar, mas a subir.
E, se compararmos alguns jogos, um a um, veremos que essa tendência se confirma.
No FC Porto-Sporting, este ano estiveram 48108 espectadores, enquanto no ano anterior tinham estado apenas 38909.
No FC Porto-Marítimo, estiveram 41009 este ano contra os 27609 do ano passado.
Semelhante fenómeno se passou no FC Porto-Gil Vicente, que este ano levou ao Dragão 36517 espectadores, enquanto o ano passado apenas tinha levado 24202 espectadores.
É certo que houve jogos em que o número desceu, comparado com o ano anterior, como foi o caso do FC Porto-Guimarães (32209 contra 35503); o do FC Porto-Braga (31129 contra 31210), mas as quedas são menos fortes do que as subidas.
O que se passou é que FC Porto-Paços se disputou num dia de tempestade, e talvez por isso as pessoas tenham ficado em casa.
O jogo teve apenas 17307 espectadores, o que é pouco, mas não pode ser considerado uma preocupação, pois o ano passado também só tinham estado presente 22703.
Em conclusão: o mau tempo afeta mais do que se pensa, e a performance do FC Porto o ano passado não levou mais gente ao estádio do que a performance deste ano tem levado.